Actuação na Venda da Luísa, Condeixa_ 08-12-2010

Roucos, engripados e ligeiramente desfalcados, após um fim de semana de “estudo intenso”, por terras lisboetas, assim se apresentou o elenco para mais uma actuação lá prós lados da Venda da Luísa, para a qual fomos gentilmente convidados pelo Professor Paulo Caseiro.

Após alguns enganos no percurso, finalmente todos conseguimos dar com o local das festividades. O dia estava chuvoso, o pavilhão fresquinho e, por falar em fresquinho o que sabia mesmo bem era...bem, todos vocês sabem do que falo, o belo de um fininho a estalar Eheh. E entre finos, tremoços e uns pezinhos de dança lá nos fomos aquecendo ao som de um rancho convidado!

…mas, como não pode ser só boa vida, a nossa hora ia-se aproximando e após afinar as vozes lá entrámos em cena! Começámos por interpretar uns clássicos bem conhecidos da nossa Tuna mas, se por um lado as condições acústicas não eram as melhores, por outro o povo queria era folia! Então, decidimos abrir o livro tocando êxitos como o Pito da Maria e A Mulher Gorda com os quais conquistámos completamente o público levando o pavilhão ao rubro. Deu para quase tudo, bailaricos, gargalhadas e até alguns belos “rouxinóis” se juntaram a nós para puxar pelas suas vozes até que, por entre a multidão se ouve…POOOOOOORRRCCCCOOO!

A princípio julgámos que tivesse sido algum dos nossos caloirinhos mais esfomeados a soltar um ruidoso arroto e que tivesse sensibilizado alguém presente mas, o cheiro não enganava, era o belo do porquinho no espeto que estava pronto e nós não nos fizemos rogados, ATACÁMOS!

Já com a barriguinha cheia a festarola continuou, tocámos mais umas modinhas, alguns tunos mais sedentos de praxe decidiram atormentar a vida aos pobres caloiros e aspirantes até que o ponto alto da noite chegou…as tão ansiadas ascensões e foram 6 de uma assentada só!

Acolhemos então três novos caloirinhos, de seus nomes Tu Vás Tomber, Dedinhos, El Cariño, uma tuno, a nossa querida clarinetista Bicos e por finalmente duas ascensões meteóricas directamente de caloiros para tunos honorários, o “Grande” Danoninho e o Pregos.

E, como o relógio não pára e tudo o que é bom tem um fim, lá baptizámos os nossos novos pupilos, atestámos os nossos depósitos e com mais uns fininhos no bucho voltámos para a nossa Coimbrinha, desta vez sem capôs amassados mas, “com a esperança de um dia aqui voltar“…

João Garcia “Danoninho”